O EFEITO TRANSFORMADOR DA ENTREGA!

Quem diria... Comecei a fazer Yoga. Confesso que, ao ver uma galera naquelas posições mirabolantes, nas Redes Sociais, sempre escutava uma vozinha dentro de mim, repetindo: “Isso não é para mim!”. Ainda mais por conta das minhas restrições de movimento, por conta da coluna.

Ano passado, em abril mais precisamente, tive uma grande crise de hérnia de disco. Como mencionei diversas vezes nos meus Cafés com Edu (Live toda terça, às 8h, no Facebook e Instagram), esta dor me acompanhou intensamente durante um ano. Por pouco, muito pouco mesmo, não fui parar na mesa de cirurgia. A dor era insuportável, mas eu sabia que precisava trabalhar nas causas e não, apenas, atacar o sintoma.

Ainda em minha formação ontológica no Chile, meu mestre Julio Olalla me indicou um tal de Kaiut, um brasileiro que tinha desenvolvido uma técnica de Yoga que poderia me ajudar.

Pois bem, fiz um certo esforço para procurar algum professor aqui em São Paulo, mas, confesso, não me dediquei muito e, assim, nada achei. Como tudo, porém, tem seu tempo na vida...

Neste ano, a querida Marta Magnus, minha coach mentora na formação ontológica, está morando nos Estados Unidos. E, no mês passado, fez uma formação justamente nesta técnica. Assim, conseguiu me indicar uma professora aqui em São Paulo: a Dany. E, há duas semanas, lá estava eu... na tal aula de Yoga.

Amei!!! E, se eu pudesse resumir a minha experiência em uma palavra, seria: Entrega.

A Kaiut Yoga é uma técnica que não exige esforço. Ao contrário, o convite é para se entregar às posições. Quanto mais os praticantes fazem isso, menos sentem dores. Mas, como passei anos e anos resistindo ao fluxo natural da minha vida, estar ali, deitado, me colocou numa “luta” comigo mesmo... Meu corpo querendo ir e eu morrendo de medo, resistindo. E, assim, a batalha estava instalada.

 Senti como se precisasse ensinar ao meu corpo um novo jeito de estar no mundo. O jeito da entrega. De não precisar estar sempre alerta, tenso, resistindo com medo, mais medo e muito mais medo. 

Foi um presente. Fiz poucas aulas até agora... Tenho muito mais para experimentar. Mas é incrível como, por meio do meu corpo, acessei ensinamentos profundos.

Por isso, tenho repetido: “Entregue-se, querido Edu, ao fluxo da vida!”. Talvez, tenha encontrado a causa das minhas dores.

Abraços,

 

Eduardo Seidenthal
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