O QUANTO O SEU MODELO DE NEGÓCIO ORNA COM O SEU PROPÓSITO?

Esta pergunta vale para todos os nós, EUpreendedores, independentemente do nível hierárquico e área de atuação.  
E, cada vez mais, ela tem sido fundamental para aprofundar os processos organizacionais que realizo com coach, facilitador e educador. Particularmente neste ano, tenho adorado “provocar” CEOs, vice-presidentes e diretores, nos programas de reflexão de alta liderança que estou conduzindo, questionando: 
“Como o Modelo de Negócio da sua organização (para onde vão os recursos e de onde ela gera receita) está conectado com o seu propósito?”
Também tenho me questionado muito sobre isso. E, com certa surpresa, percebi, no ano passado, a desconexão entre ambos. O meu Modelo de Negócio NÃO ORNAVA com o meu propósito de INSPIRAR MILHARES DE PESSOAS NA EXPRESSÃO DAS SUAS HUMANIDADES.
Sabe por quê? A minha atuação – e consequente remuneração – estava focada em workshops e treinamentos de curta duração, muitas vezes considerados “milagrosos”, para os quais eu e tantos outros profissionais somos contratados, com o objetivo de resolver problemas, desafios, conflitos...
Aí, pensei: Se o meu propósito é promover o desenvolvimento humano, para que as pessoas cresçam, se desenvolvam e se transformem, de certa maneira, estou indo em direção contrária. O meu modelo de negócios estava montado na resolução de problemas e não no DESENVOLVIMENTO, NA EVOLUÇÃO, NO CRESCIMENTO.
Então, fiz uma mudança significativa: implementei um NOVO MODELO de atuação, vinculando a receita ao desenvolvimento, ao acompanhamento contínuo de equipes. E é isso que valorizo, atualmente, quando uma organização me procura. 
O novo modelo está perfeito? Ainda não, mas evolui a todo o instante, porque continuo refletindo sobre o que, genuinamente, me faz caminhar e como posso associar as minhas ofertas a isso.
Muitas empresas, especialmente as STARTUPS, estão buscando essa conexão. Na área da saúde, por exemplo, cuidando do bem-estar e da prevenção e não das doenças. No mercado financeiro, com instituições centradas nas necessidades do usuário e não no lucro da empresa. Preste atenção, pois algumas delas começam a se destacar.
Assim, volto à pergunta inicial: Que tal utilizar o propósito como referência para tomar decisões práticas do pronto de vista individual, dos seus relacionamentos e, também, organizacional?
É uma reflexão com resultados estratégicos bem práticos e produtivos.
Se preferir trocar ideias, me chame para um café.
 Ubuntu. Eu sou porque você é. Você é porque nós somos.
 
Edu Seidenthal
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