VOCÊ QUER MAIS AUTONOMIA?

Nos inúmeros trabalhos que tenho realizado em organizações, é muito comum me deparar com uma queixa: dezenas de pessoas se sentem SEM AUTONOMIA para realizar seus trabalhos na plenitude. E ter autonomia é muito importante no dia a dia de organizações em busca de melhor performance, relações mais colaborativas e processos de inovação. Vale lembrar que o termo é citado como um dos pilares fundamentais para gerar engajamento por Daniel Pink, em seu livro Drive.
No entanto, muitas organizações se dedicaram nas últimas décadas a estabelecer CONTROLES e mais controles, relatórios e mais relatórios, para que as pessoas fossem mais máquinas do que, de fato, seres humanos. A prioridade foi: menos autonomia e mais controles!
Porém, o mundo mudou... Em um contexto de negócios VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity), as organizações precisam, cada vez mais, ser capazes de ter pessoas que entreguem com eficiência, atendam a controles robustos E TAMBÉM (ao mesmo tempo) IMAGINEM, criem um futuro, prototipem projetos, alterem o status quo.
Aí é que mora o DESAFIO! Nem as organizações nem as pessoas foram preparadas para tal... O que eu vejo no meu dia a dia como facilitador e coach é MUITO MEDO... Medo do futuro, medo do global ou do regional (no caso de empresas multinacionais), medo do chefe, medo do erro, medo da falha, medo de ser mandado embora, medo de ficar sem grana... Medo, medo e mais medo.
E sabe qual é a disposição ao movimento do medo? PARALISIA ou mesmo RECUO. Indivíduos se protegendo constantemente, por trás de e-mails, apresentações e reuniões eternas...
 
Você pode estar se perguntando: COMO SAIR DISSO?
 
Pela minha experiência nestes 10 anos como educador, diria que é preciso trabalhar sistemicamente na organização em três áreas, para se alcançar mais autonomia e todos os benefícios relacionados a ela: 
 
1 - Mudar o “observador” dos indivíduos: por meio de processos de coaching, é preciso levar as pessoas a aprender a operar de um jeito novo. Uma nova coerência entre julgamentos e crenças, emoções e corpo físico. Por quê? Muitos de nós fomos criados baseados no medo. Assim, é preciso mexer internamente nessas questões, pois muitas delas não tem a ver com a organização em si, mas envolvem os processos de aprendizado daquela pessoa, ao longo de sua história.
 
2 – Buscar conversas mais significativas: é preciso praticar falar sobre temas mais desconfortáveis. Por conta da nossa cultura, temos o péssimo costume de evitar abordar o que consideramos “difícil”. No lugar, acabamos fazendo uma piada, relaxando o clima e “deixando pra lá”... Para a mudança ocorrer, é preciso que as conversas realmente girem em torno do que importa.
 
3 - Trabalhar nos processos, sistemas e ambiente: normalmente este é o processo mais rápido, pois envolve uma reforma no andar ou mudar processos e sistemas, assumindo que as pessoas, há tempos, estão clamando por redesenhos.
 
Portanto, senhoras e senhores, não basta fazer uma convenção por ano e dizer “Você pode!”, “A mudança começa com você”, etc., se não se criar uma CULTURA DE APRENDIZAGEM. Dá trabalho, sim, e DÁ RESULTADO!
 
Quer ajuda?
 
Tenho trabalhado em algumas organizações, como Nike, Kimberly Clark e Tribal nesta direção. Processos de coaching voltados aos indivíduos, participação em rituais, como reuniões de staff, e workshops de desenvolvimento estão entre as atividades realizadas. Os resultados, já são visíveis... Ou melhor, sentidos!
 
Me chame para um café para falarmos mais a respeito dessa experiência.
 
Ubuntu. Eu sou porque você é. Você é porque nós somos.
 
Edu Seidenthal
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